Uma cama desarrumada e quente.
As roupas nos chão.
Garrafa de cerveja na mão.
Uma bituca ou outra no cinzeiro.
O coração continua a milhão.
Quem me dera.
A verdade seria:
Uma cama arrumada e fria (me da até calafrios).
As roupas engomadas no cabide.
Uma garrafa de whisky pelo fim.
Um milhão de bitucas no cinzeiro.
Um ou outro pedaço de coração.
E eu que jurei não querer ouvir tua voz sempre vibro quando você me diz qualquer besteira.
E eu que jurei ser imune, pois bem dessa vez eu tirei a armadura.
Mas não se preocupe por mim, tudo nos ajuda nessa caminhada.
Você me fez crescer, sabia?
Mais do que deveria.
Mais do que eu queria.
Posso não brindar com você em uma cama desarrumada por noites em claros.
Mas sei que podemos brindar - e muito - em uma mesa rodeados de amigos.
Isso soa tão cafona.
E o pior que é verdade.
Não escrevo essa carta a um amante.
E sim a um grande amigo.
sábado, 4 de abril de 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Hum
ResponderExcluirA análise sintática (haha) me mostra a ter que se acostumar com uma idéia que não era a sua, pelo menos não a do seu coração.
Eu adorei a inversão das cenas (ainda sim prefiro os lençóis desarrumados)
Bobo ele
Que se contenta com um cinzeiro e alguns pedaços secos de coração, e não um só,cheio de sangue, batendo a milhão.
Já que nesse texto percebe-se demais que teve que engolir algumas doses de seu orgulho ( o que não tem gosto bom e entala na garganta)
Mas enfim, se pintinhas estivessem a venda, compraria, e colaria só em quem gosta de mim, mas charmes são únicos...e seu tipo de gostar pode mudar, quando passar a ver as coisas sob outro olhar.
E eu acho que é isto que está fazendo
Ou se convencendo (o que já é um grande passo, não está escrito em nenhum lugar que é fácil)
Ta lindo =)
Deveria dobrar, colocar num cartão vermelho e mandar!
A tal caixinha em branco é para ser preenchida mesmo, obrigada pela visita, iria comentar sobre seu texto, mas a Nátalin já fez a análise mais que completa. haheheha,bjs.
ResponderExcluir