quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Ouvi dizer que o vermelho é a cor do amor. Então conte-me como não ama meus vestidos, meu lábios, meu sangue e todos os meus fios de cabelo. 
Pois fica cada vez mais difícil não amar cada pedaço seu, cada palavra, cada sorriso, cada gemido. 

Tudo que era belo e vermelho, começa a ficar cinza. E talvez azul. 


Você cobra-me rimas e amor em horários comerciais. 


E tudo que posso te dar são palavras soltas. 

E amor, aos montes, até arder em vermelho.

 Assim, sem sentido algum

 eu quero você.
Talvez seja uma lição
Talvez só ilusão

Talvez eu até mereça

Não importa mais a posição em que jogo
Em que degrau me encontro

As palavras não saem
Nem deveriam

Escondo meus pontos fracos

Talvez eu consiga mante-los longe da superfície
Talvez eu consiga não me magoar
Mesmo querendo tentar

Talvez assim eu consiga te mostrar...





Não sei bem o que é.
Não sei bem de onde vem.
Nem pra onde vai.

 Pensei não saber dos sentimentos - tentei não saber.
Tentei esconder, ficar quieta.

 Porém, não faço o gênero, não escrevo direito, talvez nem bem.
Concordância é algo que não pertence ao meu ser.
Eu amo vírgulas, até as inúteis. Será que posso?

 Continuarei de olhos vendados, e de mãos atadas. Será que consigo? Se um dia você quiser, sabe aonde desatar os nós.