Vou banhar-me em teu veneno
E não irei me afogar
Vou dançar debaixo das suas lágrimas
Que caem como chuva
Vou correr pelo frio
Até a última partícula do meu corpo congelar
Vou pegar o descaso, arrogância e prepotência
E transformar em baralho
Quando as cartas forem dadas
Não se poderá fugir do jogo
Transformo meu abismo em céu
Minha dor em fortaleza
Sou um gigante com armadura dourada e lustrada
Nem a lâmina afiada de uma espada
Nem os espinhos de uma frágil roseira
Poderão me machucar
Sou rei e sou rainha
Sou Cristo e seu Pilatos
Sou trevas e sou luz
Não sinto mais dor
Em minha alma
Que sangra
Sem louvor
sexta-feira, 18 de março de 2011
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