terça-feira, 19 de abril de 2011

Seu beijo
Seu olhar
Suas mãos
Sua língua
Seu corpo

Nosso amor

Uma batalha que vale cada segundo
Cada lágrima
Cada suspiro
De amor ou de dor
De alegria e tristeza

Mas que vale, cada segunda...

sexta-feira, 18 de março de 2011

Vou banhar-me em teu veneno
E não irei me afogar

Vou dançar debaixo das suas lágrimas
Que caem como chuva

Vou correr pelo frio
Até a última partícula do meu corpo congelar

Vou pegar o descaso, arrogância e prepotência
E transformar em baralho

Quando as cartas forem dadas
Não se poderá fugir do jogo

Transformo meu abismo em céu
Minha dor em fortaleza

Sou um gigante com armadura dourada e lustrada
Nem a lâmina afiada de uma espada
Nem os espinhos de uma frágil roseira
Poderão me machucar

Sou rei e sou rainha
Sou Cristo e seu Pilatos
Sou trevas e sou luz

Não sinto mais dor
Em minha alma
Que sangra
Sem louvor

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Era como se tivesse parido o vazio
Sem cor, sem vida, sem amor

Era como se tivesse sido rasgado
Sentia que já estava petrificado
Não sabia se ria, se chorava
Se sangrava ou se morria

Como se não fizesse mais parte do mundo
Uma molécula desgarrada
Esquecida

Lágrimas que inundavam sua vida
Palavras aleatoriamente vomitadas

Como se o vento que não uivava
Cortava