sábado, 4 de abril de 2015
Uma cama desarrumada e quente.
As roupas nos chão.
Garrafa de cerveja na mão.
Uma bituca ou outra no cinzeiro.
O coração continua a milhão.
Quem me dera.
A verdade seria:
Uma cama arrumada e fria (me da até calafrios).
As roupas engomadas no cabide.
Uma garrafa de whisky pelo fim.
Um milhão de bitucas no cinzeiro.
Um ou outro pedaço de coração.
E eu que jurei não querer ouvir tua voz sempre vibro quando você me diz qualquer besteira.
E eu que jurei ser imune, pois bem dessa vez eu tirei a armadura.
Mas não se preocupe por mim, tudo nos ajuda nessa caminhada.
Você me fez crescer, sabia?
Mais do que deveria.
Mais do que eu queria.
Posso não brindar com você em uma cama desarrumada por noites em claros.
Mas sei que podemos brindar - e muito - em uma mesa rodeados de amigos.
Isso soa tão cafona.
E o pior que é verdade.
Não escrevo essa carta a um amante.
E sim a um grande amigo.
As roupas nos chão.
Garrafa de cerveja na mão.
Uma bituca ou outra no cinzeiro.
O coração continua a milhão.
Quem me dera.
A verdade seria:
Uma cama arrumada e fria (me da até calafrios).
As roupas engomadas no cabide.
Uma garrafa de whisky pelo fim.
Um milhão de bitucas no cinzeiro.
Um ou outro pedaço de coração.
E eu que jurei não querer ouvir tua voz sempre vibro quando você me diz qualquer besteira.
E eu que jurei ser imune, pois bem dessa vez eu tirei a armadura.
Mas não se preocupe por mim, tudo nos ajuda nessa caminhada.
Você me fez crescer, sabia?
Mais do que deveria.
Mais do que eu queria.
Posso não brindar com você em uma cama desarrumada por noites em claros.
Mas sei que podemos brindar - e muito - em uma mesa rodeados de amigos.
Isso soa tão cafona.
E o pior que é verdade.
Não escrevo essa carta a um amante.
E sim a um grande amigo.
Abri o livro. E quem vai me segurar agora?
Ouço as pessoas gritando.
Vejo os pensamentos voando.
Sinto as pessoas rastejando.
Sinto também que estou me desfazendo
Ei você, não corra com meu sorriso.
Pega cachorro, devolva o meu osso.
Comi, comi todos os seus dedos regados a pimenta.
Arder arde mas mesmo assim é doce.
Começo pelos dedos, acabo nos dedos.
Dos pés meu bem, dos pés.
UOOOOOOOOOOOU
Ouça a minha ironia.
Meu arrepido.
ARREPIO!
E agora, quem vai me segurar?
Ouço as pessoas gritando.
Vejo os pensamentos voando.
Sinto as pessoas rastejando.
Sinto também que estou me desfazendo
Ei você, não corra com meu sorriso.
Pega cachorro, devolva o meu osso.
Comi, comi todos os seus dedos regados a pimenta.
Arder arde mas mesmo assim é doce.
Começo pelos dedos, acabo nos dedos.
Dos pés meu bem, dos pés.
UOOOOOOOOOOOU
Ouça a minha ironia.
Meu arrepido.
ARREPIO!
E agora, quem vai me segurar?
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Ouvi dizer que o vermelho é a cor do amor. Então conte-me como não ama meus vestidos, meu lábios, meu sangue e todos os meus fios de cabelo.
Pois fica cada vez mais difícil não amar cada pedaço seu, cada palavra, cada sorriso, cada gemido.
Tudo que era belo e vermelho, começa a ficar cinza. E talvez azul.
Você cobra-me rimas e amor em horários comerciais.
E tudo que posso te dar são palavras soltas.
E amor, aos montes, até arder em vermelho.
Assim, sem sentido algum
eu quero você.
Pois fica cada vez mais difícil não amar cada pedaço seu, cada palavra, cada sorriso, cada gemido.
Tudo que era belo e vermelho, começa a ficar cinza. E talvez azul.
Você cobra-me rimas e amor em horários comerciais.
E tudo que posso te dar são palavras soltas.
E amor, aos montes, até arder em vermelho.
Assim, sem sentido algum
eu quero você.
Talvez seja uma lição
Talvez só ilusão
Talvez eu até mereça
Não importa mais a posição em que jogo
Em que degrau me encontro
As palavras não saem
Nem deveriam
Escondo meus pontos fracos
Talvez eu consiga mante-los longe da superfície
Talvez eu consiga não me magoar
Mesmo querendo tentar
Talvez assim eu consiga te mostrar...
Talvez só ilusão
Talvez eu até mereça
Não importa mais a posição em que jogo
Em que degrau me encontro
As palavras não saem
Nem deveriam
Escondo meus pontos fracos
Talvez eu consiga mante-los longe da superfície
Talvez eu consiga não me magoar
Mesmo querendo tentar
Talvez assim eu consiga te mostrar...
Não sei bem o que é.
Não sei bem de onde vem.
Nem pra onde vai.
Pensei não saber dos sentimentos - tentei não saber.
Tentei esconder, ficar quieta.
Porém, não faço o gênero, não escrevo direito, talvez nem bem.
Concordância é algo que não pertence ao meu ser.
Eu amo vírgulas, até as inúteis. Será que posso?
Continuarei de olhos vendados, e de mãos atadas. Será que consigo? Se um dia você quiser, sabe aonde desatar os nós.
Não sei bem de onde vem.
Nem pra onde vai.
Pensei não saber dos sentimentos - tentei não saber.
Tentei esconder, ficar quieta.
Porém, não faço o gênero, não escrevo direito, talvez nem bem.
Concordância é algo que não pertence ao meu ser.
Eu amo vírgulas, até as inúteis. Será que posso?
Continuarei de olhos vendados, e de mãos atadas. Será que consigo? Se um dia você quiser, sabe aonde desatar os nós.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Sinto como se a cidade inteira estivesse morta
Não sinto mais a pulsação do planeta
Talvez eu esteja sozinha aqui
Talvez eu não me importe o suficiente
Querido você continua aí?
Ou será que nunca existiu?
Podemos morrer.
E se sobrevivermos?
Eu não sinto
Bem ou mal
Eu não sinto
Você consegue ver dentro dos meus olhos?
Você consegue notar a falta de respiração?
Estamos adormecidos ou mortos?
Não sinto mais a pulsação do planeta
Talvez eu esteja sozinha aqui
Talvez eu não me importe o suficiente
Querido você continua aí?
Ou será que nunca existiu?
Podemos morrer.
E se sobrevivermos?
Eu não sinto
Bem ou mal
Eu não sinto
Você consegue ver dentro dos meus olhos?
Você consegue notar a falta de respiração?
Estamos adormecidos ou mortos?
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